Direito 4.0 e a importância dos dados na gestão jurídica
Na era da transformação digital, as características da indústria 4.0 estão em todos os setores da economia, fazendo com que a utilização de estratégias como business inteligence, machine learning e big data representem cada vez mais uma consistente vantagem competitiva.
No mercado jurídico não é diferente. A mesma tecnologia que impulsionou diversos setores da economia para uma abordagem data-driven já é realidade, e vem transformando o papel do setor: o jurídico passa a ser visto como detentor de dados relevantes para a gestão estratégica, e não mais como um centro de custos que dificulta o negócio.
Vivemos o momento do Direito 4.0, em que tecnologia passa a fazer parte das rotinas dos escritórios e departamentos jurídicos e tende a ganhar cada vez mais espaço. A advocacia corporativa e a ciência de dados nunca estiveram tão próximas, veja a seguir os avanços proporcionados por essa (r)evolução.
Big Data e Small Data impulsionam o Direito 4.0
A análise de dados é fundamental para o sucesso de qualquer negócio na atualidade, pois permite a definição das tendências, vantagens competitivas e expectativas dos clientes, bem como a identificação de processos que precisam ser aprimorados.
Uma pesquisa feita pela LexisNexis nos Estados Unidos constatou que o uso de dados pelos departamentos jurídicos é essencial para aprimorar a eficiência geral da prestação do serviço, na opinião de 90% dos entrevistados.
A importância do uso de dados vai além dos próprios usuários: a maioria dos entrevistados concorda que os clientes também reconhecem esse valor.
A grande sacada do big data não é apenas a coleta de um grande volume de dados, mas sim a possibilidade de tratá-los e estruturá-los para extrair informações valiosas para a gestão estratégica do negócio. E nada mais poderoso do que combinar o big data à análise do small data.
Ambas as estratégias possuem o mesmo objetivo, mas existem momentos e condições distintas para utilização de cada uma: enquanto o big data lida com um grande volume de dados, de variados tipos e fontes, o small data foca em uma menor quantidade de informações, coletadas de universos menos abrangentes, para lidar com situações pontuais.
Ainda, em se tratando de big data, os dados podem ou não estar estruturados, enquanto no small data já estão prontos para análise, pois que são informações qualitativas, relacionadas à percepção, opiniões e experiência do cliente.
O departamento jurídico é um valioso canal para coleta e análise de dados, valendo-se de estratégias de big data e small data, e a tecnologia tem um papel essencial nesse processo.
A lawtech Ativa é um exemplo de ferramenta tecnológica parceira dos departamentos jurídicos nesse processo, sendo capaz de coletar dados precisos sobre todos os depósitos e garantias judiciais das empresas.
Ainda, a ferramenta automatiza todo o trabalho de recuperação e substituição destas garantias, contribuindo diretamente para geração e preservação de caixa pelas empresas.
Em qualquer setor da empresa, os dados são o “novo petróleo”, servindo para identificar oportunidades de aprimoramento da qualidade e eficiência dos processos e maximizar os resultados.
Desenvolvendo uma estratégia para uso de dados
“Antes de qualquer passo, é preciso entender que problemas queremos resolver, os conceitos relacionados ao seu uso e, só depois, buscar as técnicas mais adequadas. O primeiro passo é sempre organizar os dados internos para identificar os temas principais e, só num segundo momento, gerar os insights e analisar as tendências”, explica Alexandre Zavaglia Coelho em artigo publicado na Thomson Reuters.
O desenvolvimento de uma estratégia de dados abrange três principais responsabilidades: integração, gerenciamento e análise.
Para a integração, é preciso conhecer as fontes de dados externos e da própria empresa, tratando-os como parte integral do planejamento estratégico.
O gerenciamento dos dados, por sua vez, é feito por sistemas de gestão, que fazem essa ponte entre setores, dispositivos e equipamentos, centralizando e armazenando os dados do negócio.
Por fim, a análise de dados é feita com o auxílio de tecnologias capazes de identificar o valor e extrair insights dos dados coletados.
De toda forma, é importante contar com um ecossistema adequado de soluções, tanto para promover o mapeamento e organização dos dados, como para processar o volume de informações e extrair os insights adequados.
Em se tratando de dados relacionados a garantias judiciais, a Ativa oferece uma inteligência jurídica capaz de construir bancos de dados de garantias extremamente precisos, mapeando e integrando elementos de toda cadeia, gerenciando grandes volumes de informações, analisando e identificando todas as necessidades dos clientes dentro do ecossistema.
Por oferecer uma solução inovadora e única no mercado, a lawtech é hoje líder em seu segmento, sendo escolhida pelos gestores jurídicos de mais de 200 empresas brasileiras e estrangeiras de grande porte que enxergam no Direito 4.0 um ganho para suas organizações.
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